MINISTRAÇÕES
MINISTRAÇÕES


SERMÕES

  
 
O “SEGREDO” DE SER FELIZ; NÃO É UM SEGREDO
 
 
Todas as pessoas desejam ser verdadeiramente felizes. A busca pela felicidade é o anseio mais profundo do coração humano. E, se muitas pessoas desejam ser felizes... Por que não são? É em busca dessa resposta que vou tecer algumas considerações, para que você chegue à sua própria conclusão.
Se alguém disser a você: Convença-me de sua felicidade ou de que você é genuinamente uma pessoa feliz. O que você diria? Talvez você dissesse que é estar de bem com a vida; que é uma questão de possuir condições financeiras; uma boa posição social; ter bens materiais, família, fé em Deus, e viver bem com o próximo. São muitas as possibilidades. Mas não é simples como muitos poderiam imaginar. Porque a felicidade acontece no plano da subjetividade, ou seja, no mundo interior de todo e qualquer indivíduo. Melhor dizendo: subjetividade é tudo que se passa no interior do sujeito pensante. É uma relação íntima de mente e coração. Portanto, podemos dizer que, a felicidade está na dimensão da razão e dos nossos sentimentos. O sentido de felicidade que discorro, é algo que independe do mundo exterior – o mundo das coisas ou de situações adversas da vida. Não é sinônimo de bem-estar. O que definia a felicidade de Adão não era o jardim do éden, cheio de frutos e flores, e tudo que pudesse dar satisfação humana. Mas, era a presença de Deus na sua vida. Senão vejamos.
Conta-se ilustrativamente uma historinha mais ou menos assim: “que Deus pensou em criar o homem à sua imagem e semelhança. Para tanto, reuniu os seus anjos. Um deles muito sábio bradou: Senhor, ele não será um homem, e sim, uma espécie de deus. Vamos fazer o seguinte: Sugiro-te que coloques algo dentro dele, de modo que ele nunca o encontre fora de si, por mais que procure”. Deus concordou em colocar a felicidade dentro do homem. Em outras palavras: Deus estabeleceu no seu projeto criacionista – a comunhão com esse homem, de modo que, a felicidade fosse a marca sublime de Adão e Eva. Isto é compreensível nos primeiros capítulos do livro da Bíblia, chamado – Gênesis.
O ponto de destaque a ser feito aqui, é que Deus não criou o homem para a felicidade – Deus criou o homem e a mulher originalmente perfeitos – com a felicidade. Neste sentido você deve estar se perguntando. Como pode alguém, ter algo tão importante e valioso e, ainda hoje, procurar por ele, incessantemente, de diversas formas e em todos os lugares como um tesouro escondido? O ponto de partida é descobrir o segredo de ser verdadeiramente feliz. Encontrar a resposta satisfatória e coerente é o que todas as pessoas deveriam almejar.
Encontrar tal resposta é encontrar o elo perdido. Segundo o capítulo 3 de Gênesis, o homem sofreu a sua maior queda no plano histórico de sua existencialidade – ou seja, a perda da comunhão com o Criador, vez que em seu livre-arbítrio criou entre si e o Criador, uma barreira intransponível chamada – pecado. Essa barreira foi constituída caracterizando aquilo que se denomina de desobediência do homem para com o seu Criador. É bastante ler Gn 2.15-17 (NVI) que diz: “O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo. E o Senhor Deus ordenou ao homem: coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá” Percebe-se aqui o cuidado de Deus, bem como a sua ordenança para com o homem; e o privilégio deste por receber uma missão definida de ser ele o cuidador e lavrador da terra, consequentemente, viver a plena felicidade em um belo jardim – o Éden.
Há muitas pessoas que por ignorância ou falta de conhecimento, de modo simplista afirmam: “viva sem dinheiro para saber se se sentirá feliz”. Faz-se necessário, então, compreender o seguinte: Por que muitas pessoas declaram ser infelizes, mesmo tendo bem-estar, sucesso, poder ou riquezas? Vamos à busca da resposta. Primeiro – porque perdeu a comunhão original com o Criador – distanciado vive a incompletude do seu ser. Uma espécie de saudade de Deus (grifo meu). Segundo – o homem se sente infeliz em virtude de seu sentimento de finitude – ou seja, o seu sentimento de existencialidade lhe apavora – quando confrontado ante a sua própria identidade como pessoa. Aí ele se pergunta: quem sou? De onde vim? Para onde vou? Lamento informar, o homem sem a ajuda de Deus não tem como responder a essas inquietações, – pois ao homem é mais fácil iludir-se do que aceitar as verdades divinas.
Perceba que o homem ao perder a sua originalidade, isto é, conheceu a deformação espiritual e moral, refletida no seu ser físico e psicológico, – ao desobedecer a Deus pela falta cometida. Quando confrontado pelo seu Senhor, respondeu de forma meramente existencial, em que três características são próprias dessa existencialidade: medo, nudez e esconderijo, conforme Gn 3.9, “E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi porque estava nu, e escondi-me”. É exatamente assim que as pessoas se sentem – amedrontadas, despidas, vulneráveis, desprotegidas – fugindo de Deus. Em Provérbios 34.34b – a Bíblia Viva, diz: “O pecado traz vergonha e desonra para uma nação”. Em verdade Deus foi a Adão e cobrou dele a dimensão de sua essencialidade, – quero dizer – o vínculo de perfeição com o seu Criador – em contrapartida Adão respondeu a Deus em sua dimensão de existencialidade – por não desfrutar, agora, da perfeição divina em virtude do seu pecado.
O que fazer, então, para encontrar a felicidade plena e satisfatória que o homem tinha quando Deus estava com ele? A resposta é simples. Uma vez identificada a causa da infelicidade – que é o distanciamento de Deus pela mancha do pecado, o homem precisa voltar à sua origem. Voltar ao jardim do “Novo Éden”. O homem precisa nascer de novo. Através do novo nascimento – que é da água e do espírito, para poder encontrar a Felicidade Plena e Absoluta – JESUS, o summum bonum – o bem supremo – fonte da felicidade, pois só ele teve autoridade para colocar-se como o caminho que nos converte, ou melhor, que nos leva de volta ao “Novo Éden”, ao Paraíso, a Deus. Em João 14.6 Disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vai ao Pai senão por mim”. Esta é a parte que coube a Deus – deixou o seu trono de glória e veio ter conosco como Deus-Divino-Humano, conforme está em Mateus 1.23 que diz: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL. Que traduzido é: Deus conosco”.
Ao homem cabe reconhecer que é um pecador carente da Graça de Deus, e que precisa confessar que é um pecador arrependido – e que agora reconhece e aceita Jesus como o seu suficiente Senhor e Salvador, – aquele que morreu numa cruz e ressuscitou para dar-nos a vida eterna. Isto é simples, mas, não é fácil tomar tal decisão. É preciso compreender e viver os ensinamentos de Deus. Eclesiastes 12.13 diz: “De tudo que se tem ouvido, o fim é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos porque isto é o dever de todo o homem”. Portanto, a síntese dessa felicidade plena é Jesus quem nos ensina tê-la – Mt 6.31-34 – “Não andeis, pois, inquietos dizendo: que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas essas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”.
Apocalipse 3.20 traz a conclusão de Jesus: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”. Deixe Jesus fazer morada no seu coração. Eis aí o segredo desmistificado de ser verdadeiramente feliz. Agora é com você! Pense nisso e decida por ser feliz com Jesus morando em seu coração. Que ele te abençoe. Amém.
 
 
-------------------------------------------------------------------------------------------
 
 
 
TRÊS REQUISITOS FUNDAMENTAIS
DO HOMEM FELIZ
 
Apocalipse 1. 3
 
INTRODUÇÃO:
 
Houve um tempo em que as pessoas não tinham acesso aos livros, portanto, eram impedidas de exercer a leitura. Os livros eram poucos, escritos à mão e selados, consequentemente, bem guardados. Assim, também, aconteceu com os livros sagrados. Entretanto, com o advento da industrialização, surgiram as gráficas e as editoras, e, os livros chegaram a muitas pessoas. Ainda assim, a exemplo do Brasil, milhões de pessoas não tinham acesso à escola, – não podiam comprar livros. Sem eles, não era possível ter acesso à leitura. Desta forma – cumpria-se aquilo que alguém já disse: “quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê”. Analisemos, pois, os requisitos para ser verdadeiramente feliz:
 
1. CONSULTA A PALAVRA DE DEUS: (2 Tm 3.16)
 
a) Dá-se importância à Palavra de Deus:
- Divinamente inspirada - ou seja, os profetas falaram da parte de Deus ao povo...
- Proveitosa para ensinar; - é o precioso manual de regra de fé e conduta ou prática.
- Para redarguir; - ou seja, leva o homem a contrapor com maturidade.
- Para corrigir; - isto é, levar o homem a uma vida de retidão.
- Para instruir em justiça. – desenvolver o homem em honestidade.
 
b) Deixa-se ser instruído pela Palavra acerca do que deve ser evitado: (Sl 1.1-3)
- Não andar segundo o conselho dos ímpios –, o ateu, o herege, o incrédulo, o irreligioso – “diz o néscio no seu coração não há Deus”.
- Não andar nos caminhos dos pecadores; - todos aqueles que estão separados de Deus – “Os vossos pecados fazem separação entre mim e ti”...
- Não assentar na roda dos escarnecedores. – aqueles que profanam contra Cristo, contra a fé cristã, contra a igreja de Deus.
 
c) Faculta ao homem o caminho da verdadeira prosperidade: (Obedecer aos ensinamentos da Palavra SL 1.3)
- Será como arvore plantada junto a ribeiros de águas;
- Dará frutos no tempo certo;
- As folhas não cairão
- Tudo quanto fizer prosperará.
 
2. OUVE A PALAVRA DE DEUS: (Is 55.2-3)
 
a) (Viver a Palavra de Deus)
- Alimento para o corpo e para a alma sedenta – o homem tem sede de Deus;
-Proporciona vida – disse Jesus: “Eu vim para que tenham vida...”.
-Possibilita aliança com Deus – o homem automaticamente compromete-se com Deus. – Acerca dessa verdade, Pedro disse: “Senhor para quem iremos nós...?”
 
3. GUARDAR A PALAVRA DE DEUS: (Sl 119.11)
 
a) Não permitir que o inimigo roube a palavra
- Escondê-la no coração;
- Para não pecar;
- Para guardar a alma da morte
- Porque o tempo está próximo (Ap 1.3).
 
CONCLUSÃO:
Concluiremos esta reflexão, tornando nossa as palavras do salmista ao dirigir-se a Deus acerca da excelência da lei do Senhor. – em uníssono, leiamos de 25 a 40 do Salmo 119. Estas palavras devem encontrar lugar nos nossos corações. Que Deus nos abençoe. E que a Graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós - Ap 22.21.
 
 
 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
 
 
 
UMA IGREJA MODELO A SERVIÇO DO REINO DE DEUS
 
 
INTRODUÇÃO:
 
 
Os estudiosos estão, a cada dia, mais preocupados com a igreja. Em várias partes do mundo há igreja que estão “morrendo”. Templos que estão sendo vendidos, ou simplesmente transformados em um lugar de visitação, numa espécie de museu da fé.
Em contrapartida, no Brasil, há um crescimento fenomenal de várias comunidades cristãs. Supermercados, cinemas e teatros são vendidos e transformados em templos. Contudo é só o crescimento que interessa? Vai tudo bem com a igreja cristã no Brasil? Muitos estudiosos falam de uma “crise de identidade” pelas quais passam as igrejas. Perderam o referencial bíblico e histórico e, hoje não sabem para que rumo estão caminhando. O ensino tem se tornado monótono, repetitivo, sem recursos didáticos, sem metodologia, sem planejamento, sem projeto político-pedagógico cristão, sem novidade, sem rumo, porém, com uma crise instalada – quase sem precedentes. É preciso ir em busca das causas.
Cabem algumas perguntas: O que envolve a vida de uma comunidade? Qual deve ser realmente o seu testemunho? E a sua ética como deve ser? O que envolve a construção de uma comunidade sadia? São perguntas como estas que o estudo da 1 carta aos cristãos de Tessalônica pretende responder:
 
DESENVOLVIMENTO:
 
A primeira epistola de Paulo aos cristãos de Tessalônica, é provavelmente o primeiro documento escrito do Novo Testamento (entre 50 e 51 d. C). Após a perseguição em Filipos (At 16.19-40), o apóstolo desembarca em Tessalônica. Paulo prega apenas por três sábados –, e, os primeiros convertidos são: judeus, uma numerosa multidão de gregos piedosos e numerosa multidão de mulheres (At 17.4) e devido à perseguição teve que se retirar às pressas. Temendo um esvaziamento do seu trabalho, envia Silas e Timóteo para visitarem e trazerem notícias da igreja (At 3.1-3). E, eles trazem a notícia de que a comunidade continuava dinâmica e fervorosa. A carta é, então, escrita com alegria para motivá-los à perseverança. Paulo ainda responde algumas inquietações que preocupava a igreja. Uma delas era e a questão da segunda vinda de Cristo. Era pensamento comum entre os cristãos. Dentre os muitos aspectos, levantamos algumas lições fundamentais para uma igreja modelável.
 
1. O TESTEMUNHO DA COMUNIDADE CRISTÃ
 
A comunidade cristã deve ter um testemunho vivo a respeito de Jesus Cristo. É exatamente isto que o Apóstolo Paulo ressalta quando escreve a primeira carta aos cristãos de Tessalônica. Trata-se da fé prática.
 
a) Fé prática – que se evidencia na ação –, Gálatas 5.6; 2 Tessalonicenses 1.11 e Tiago 2.17.18 – os tessalonicenses eram exemplos de uma fé que envolvia a totalidade das pessoas (visão holística) levando-as a um novo modo de viver. Entendimento que continua sendo o desafio da igreja na atualidade – amor capaz de sacrifícios (Rm 16.3,4);
b) Solidariedade – que se evidencia nos parâmetros da “igreja primitiva”, a qual se caracterizava pelo sentimento de unidade – segundo At 2.1 (...) “estavam todos concordemente no mesmo lugar”. E havia a ação do Espírito Santo sobre todos, havia conversão, havia batismos, e todas as coisas eram comuns –, sendo satisfeitas todas as necessidades, e o louvor era presente na adoração, por fim, a igreja era admirada pela comunidade (At 2 41-47).
 
 
 
2. ATITUDES INDISPENSÁVEIS A UMA IGREJA MODELO
 
a) Coragem para cumprir plenamente a proclamação do evangelho 1 Ts 2.2) Ela não pode ser medrosa no anúncio das boas novas. Não pode se intimidar diante dos obstáculos (At 19.29,30). Paulo mostra que ele não se acovardou, mesmo com as muitas perseguições;
b) Compromisso com Deus e sua Palavra (1 Ts 2.4-6). Ela não tem que agir com segundas intenções colocando-se ao lado de espertalhões que querem se promover – a exemplo de cumplicidade com governos, com políticos e com seguimentos que, por sua vez, não estão verdadeiramente comprometidos com o Deus da Palavra.
c) Não abusar da sua autoridade de ser comunidade; antes, deve desenvolver um profundo amor pela vida das pessoas (2 Ts 10-12; I Pe 5.3). A história é testemunha dos pecados da igreja, sempre que agiu abusando de sua autoridade de ser igreja. Não podemos cometer o mesmo erro.
d) Não colocar o dinheiro como motivação para a missão (1Ts 2.9; 2 Co 2.17; 1 Pe 5.2). Muitas comunidades no Brasil perderam completamente a identidade de igreja cristã, porque só pensam em dinheiro e só falam em dinheiro.
e) A vida da comunidade cristã deve ser testemunha da presença do Reino de Deus no mundo. Paulo agiu assim em Tessalônica, e queria ser imitado pela igreja dos tessalonicenses. Também a igreja atual precisa ter essas atitudes em seu comportamento. Elas estão presentes na vida de nossa igreja? Essas atitudes expressam-se, em particular, na vida de cada crente?
 
3. SANTIFICAÇÃO DA COMUNIDADE CRISTÃ
 
Como deve viver a comunidade cristã? Qual deve ser sua ética?
O apóstolo sabia que aqueles cristãos viviam numa cidade extremamente pagã, num ambiente depravado e tolerante, “especialmente no que se refere à vida sexual”. O ensino apostólico mostra a necessidade de a comunidade viver a santificação. Três são as áreas do ensino apostólico:
a) A Primeira tem a ver com o respeito ao próprio corpo (1 Ts 4.3-8). O propósito de Deus é tornar a comunidade santa. Cada um deve aprender a controlar seu corpo, mantendo o puro e tratando-o com respeito. Vale lembrar que o corpo é templo do Espírito Santo (1 Co 6.12-20)
b) A segunda área na santificação da comunidade cristã tem a ver com a prática do amor entre os irmãos (1Ts 4..9,10). Não existe vida santificada sem vida de amor. O amor é o caminho sobremodo excelente (1 Co 13). É esse amor que Paulo orava para que a comunidade de Tessalônica tivesse um amor transbordante uns para com os outros e para com todos os homens (1Ts 3.12).
c) A última área no processo de santificação da comunidade tem a ver com o trabalho (1Ts4.11,12). O cristão não pode ser preguiçoso. Ele precisa trabalhar. É conhecido o ditado popular que “quem não trabalha, dá trabalho”, e isto estava acontecendo em Tessalônica (2 Ts 3.6-12). O trabalho é questão de santidade e honra para o cristão. Sabemos que o desemprego atinge milhões de pessoas no Brasil, contudo é válida a orientação apostólica: “Ocupem-se com seus negócios e façam seu trabalho com as próprias mãos, conforme os instruímos. Então o mundo exterior respeitará a vida de vocês, e jamais passarão necessidade” (1 Ts4.11,12). E se tudo estiver muito difícil para desenvolver uma atividade sozinha, eu lhe recomendo a conhecer a ilustração A FORMIGA.
 
4. A CONVIVÊNCIA DA COMUNIDADE CRISTÃ
 
Não é fácil viver em comunidade. Existem sempre muitos problemas e dificuldades a serem superados. Sobre isto o apóstolo dá algumas orientações para a convivência da comunidade cristã:
a) A primeira orientação é a de respeitar os líderes da comunidade (1 Ts 5.12). muitas comunidades não valorizam devidamente seus líderes, e isto acaba prejudicando a convivência de uma comunidade sadia e agradável.
b) A segunda orientação é no sentido de auxiliar os irmãos em suas dificuldades, ou seja, ser solidário. Às vezes, é preciso levar “as cargas uns dos outros” (Gl 6.1,2).
 
c) A terceira orientação paulina é para que se desenvolva uma vida em clima de alegria, oração e gratidão, sem murmuração, com muita fé, e aceitando o desafio da gratidão (!Ts 5.16-20).
d) A última orientação para a convivência da comunidade cristã alerta para a necessidade dos cristãos desenvolverem o discernimento e o espírito crítico (1Ts5.16-20), principalmente com relação ao Espírito Santo, pois já é notório, nos dias de hoje, a busca de um avivamento forçado. Esta orientação é relevante para a vida da igreja.
 
CONCLUSÃO:
 
Deus deseja que cada crente contribua individual e coletivamente em sua comunidade, para que a sua igreja continue sendo o modelo de igreja que faz diferença segundo o seu coração. Que ele, pois, nos abençoe em nome de Jesus! O senhor da igreja modelo! Amém.
Esboço sermônico baseado na Revista Didaquê pelo Pr. Uilson Oliveira 4ª edição/2001.´
 
 
 
 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
 
 
 
OLHOS ABERTOS
 
 
“Orou Eliseu e disse: Senhor peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu” (2 Rs 6.17).
 
INTRODUÇÃO: no mundo contemporâneo, em que, a venda da imagem está espalhada por toda parte e para todos os gostos e idades, é incontestável a afirmação de que, por trás de toda imagem, há sempre a dimensão da intencionalidade. E isto é fato no mundo da tecnologia, da internet, da TV, das vitrines, dos autdoor, do mundo mercantilista.
 
I. O OLHO NATURAL ESTÁ CEGO PARA AS COISAS CELESTIAIS
Deus está por toda parte, mas os olhos cegos pelo pecado não o vêem. Os olhos são maus, culpados, caídos; mas não veem suas próprias feridas pisaduras e chagas em putrefação.
Essa falta de discernimento espiritual torna o homem desprezível.
Sansão cego é um espetáculo triste; de juiz em Israel, decaiu à condição de escravo na Filístia. Isso significa dizer quão pobre se torna um homem em contentamento com o mundo – esforça-se, sofre, peca e sacrifica o céu. Não permite que o céu venha para dentro de si. Isso Poe o homem em perigo constante. “Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no buraco” (MT 15.14). O homem sem Deus está irremediavelmente cego, e, o pior, a guiar outros para o abismo!
 
II. SÓ DEUS PODE ABRIR OS OLHOS DO HOMEM
Podemos guiar os cegos, mas não podemos fazê-los ver; podemos colocar a verdade diante deles, mas não podemos abrir-lhes os olhos; esse trabalho pertence exclusivamente a Deus.
Alguns usam olhos artificiais, outros experimentam óculos, telescópios, lentes coloridas, etc., tudo em vão, quando os olhos são cegos. A cura vem somente do Senhor Jesus.
1. Dar vista é tão maravilhoso quanto à criação. Quem pode fazer um olho? Lembro-me do diagnóstico de uveite que eu fora acometido há alguns anos. Recentemente meu sobrinho, um jovem, está com um desvio no nervo ótico (eixo ótico) e não há perspectivas médicas de melhora. A fé foi um elemento essencial para que eu pudesse continuar lendo e escrevendo... e, vivendo uma vida normal.
2. O homem nasce cego. Suas trevas são parte dele mesmo (Jo 9.32). Satanás simulou isso no jardim, quando disse: “(...) se vos abrirão os olhos e, como Deus, seríeis (...) (Gn 3.5).
 
III. PODEMOS PEDIR-LHE QUE ABRA OS OLHOS DOS HOMEMS. DEVEMOS CLAMAR: “SENHOR, PEÇO-TE QUE LHE ABRA 0S OLHOS, PARA QUE VEJA”.
1. NECESSIDADE DA INTERCESSÃO PELO HOMEM EM ESTADO DE CEGUEIRAQuando os ouvimos rogando, como fez o cego Batimeu: “Filho de Davi! Tem misericórdia de mim!”. Isto deve nos causar aos ouvidos uma inquietação, para que façamos alguma coisa. Jesus não hesitou. “O que queres que eu ti faça? “ Bartimeu responde: Senhor, que eu veja. e Jesus diz: “Vê” Bartimeu. Há muitos Bartimeus neste mundo precisando ver. Porém só com a pregação do evangelho da graça de Deus, os homens poderão ver a luz que é Jesus, conforme Jo 1.9 afirma: “Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo”.
2. NECESSIDADE DE ASSUMIR O COMPROMISSO DO ALARGAMENTO DA NOSSA VISÃO, – pois os homens cegos deste mundo não poderão conhecer a Jesus se a nossa visão também é míope, é distorcida no cumprimento do comissionamento em Mt 28. 19,20 “IDE...”. Precisamos ver além da esquina! Precisamos ver o que está por trás da montanha! Para isto precisamos nos movimentar com a ajuda de Deus para cumprimento da missão. Para isso dois elementos são essenciais: Bíblia e oração.
 
IV. DEUS ABRE, DE FATO, OS OLHOS DOS HOMENS
1. Ele tem feito isso. Observemos os muitos milagres operados por nosso Senhor Jesus em cegos.
2. Ele pode abrir seus olhos. Muitas são as formas de cegueira, mas todas elas estão compreendidas naquela grande declaração: “O Senhor abre os olhos dos cegos (Sl 146.8)”. Mas uma coisa é certa: é preciso desejar. Como diz o dito popular: “O pior cego é aquele que não quer vê”. Portanto deseje ver, agora! O milagre pode acontecer com você. Conheça a salvação que há em Cristo Jesus, e verás como afirma o Apocalipse: um novo céu e uma nova terra!
 
V. MESMO AQUELES QUE VÊEM, PRECISAM DE MAIOR VISÃO
1. Nas Escrituras há mais para ser visto. “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei” (Sl 119.18).
2. Nas grandes doutrinas do evangelho há muita luz latente.
3. No próprio Jesus Cristo há glórias escondidas. “Senhor, queremos ver a Jesus” Jo 12.12; Hb 2.9”.
 
CONCLUSÃO: uma das mais tristes condições da criatura humana é ler a Palavra de Deus com um véu no coração, passar com os olhos  vendados pelos maravilhosos testemunhos do amor e graça de Deus reveladas na pessoa de Cristo Jesus, segundo as Escrituras Sagradas. E, é igualmente triste, se não realmente censurável, - passar com os olhos vendados pelas obras de Deus, viver num mundo de flores, e estrelas, e ocasos do sol, e mil objetos gloriosos da natureza, e nunca ter um passageiro interesse, despertado por qualquer deles (Deão Goulbourn). A final, Deus é quem realiza o milagre do “abrir os olhos” de todos os homens em todos os lugares e em todos os tempos, em contrapartida; o desejo de enxergar é pessoal. Porém, só Deus pode continue lhe dando oportunidade para que vejas a cruz de Jesus, mesmo em um mundo sem Deus, conseqüentemente em trevas. Que ele, pois, nos abençoe e nos dê mais visão! Amém.
 
Salvador, 17/01/2009
Pr. Uilson Oliveira (sermão adaptado com base no sermão “Olhos Abertos” de Spurgeon).
 
 
 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
 
 
O PREGADOR DILIGENTE
    DIANTE DO MUNDO
 
PLANO DE VÔO 6
Texto básico 2 Tm 4. 1-5
l. Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, 2. que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 3. porque virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; 4. e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas, 5. mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
 
ICT – O Apóstolo Paulo exortou a Timóteo a pregar a Palavra com diligência.
 
TESE – Os cristãos atuais também são desafiados a pregar diligentemente a Palavra de Deus.
 
OE – Conscientizar os crentes da importância de se pregar o Evangelho, a partir de uma vida cristã saudável.
 
OB – Exortativo.
 
TÍTULO – O PREGADOR DILIGENTE DIANTE DO MUNDO
 
 
Esboço Analítico:
I. O Apóstolo Paulo, a exemplo de Timóteo, nos transmite a incumbência de pregar a Palavra, conscientemente na presença de Deus e de Jesus Cristo, levando em conta a sua segunda vinda e o estabelecimento do reino de Deus. (4.1);
Texto paralelo: Mt 28.19-20 – a grande Comissão: IDE...      Considerar como ilustração: os cristãos de Tessalônica. Jesus também disse: “trabalhai enquanto é dia”. Meu Pai trabalha até agora...
 
II. Paulo nos adverte de que devemos estar preparados em todo o tempo e em qualquer situação – repreendendo, corrigindo e animando (exortando com longanimidade) (C.4.v.2);
III. Paulo fala de um tempo em que não se suportaria a sã doutrina. Ele está falando conosco sobre o risco de se dar ouvido a desejos malignos. O que ele chama de coceira nos ouvidos (C.4.v.3);
Texto paralelo: Tt 1.9 – Paulo exortou também a Tito em sua tarefa em Creta:
“... e apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela”.
 
IV. Paulo previsivelmente está nos dizendo que muitos crentes se recusam a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos (C.4.v.4); daí a necessidade de exortação.
Texto paralelo: I Tm 1.4 – “... e que deixem de dar atenção a mitos e a genealogias intermináveis, que causam controvérsias em vez de promoverem a obra de Deus, que é pela fé”.
 
V. Paulo disse a Timóteo e continua a nos dizer, ainda hoje, que devemos ser moderados em tudo, suportando os sofrimentos, evangelizando e cumprindo plenamente o ministério que nos foi proposto pelo Senhor Jesus (4.5).  Mt 28.19-20
 
 
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
 
O PREGADOR DILIGENTE
  DIANTE DO MUNDO
 
Introdução – O Apóstolo Paulo exortou a Timóteo a pregar diligentemente a Palavra de Deus, tanto para os crentes como para os descrentes. Nós os cristãos atuais, com diligência, também somos desafiados a pregar a Palavra do Senhor, cumprindo o imperativo que se encontra em Mt 28.19-20, no processo de formação e ordenação da Grande Comissão, quando Jesus disse: “Ide...”.
Desenvolvimento – Inicialmente, gostaria de perguntar-lhe: você está pregando a Palavra de Deus, de modo diligente? Diligente significa ser: aplicado, esforçado, zeloso, ativo, decidido, dinâmico, eficaz. Consciente de sua responsabilidade apostólica, Paulo chegou a afirmar certa vez: “... ai de mim se não pregar o Evangelho!” Será que os cristãos atuais estão pregando o Evangelho, com diligencia? Esta é uma pergunta que cada um de nós deve responder a si mesmo diante de Deus...
Posso afirmar que as desculpas não nos isentam da responsabilidade de anunciar as Boas Novas. Algumas delas podem ser evidentes, como: não tenho tempo; estou cansado; estou doente, estou aposentado etc. Timóteo tinha problemas de saúde, mas não foi poupado por Paulo. O cristão atual não tem razões justificáveis para ausentar-se do projeto de Deus revelado pela graça salvadora em Jesus –, que é o projeto do amor incondicional, segundo João 3.16, que diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito...”.
 
O texto 2 Tm 4. 1-5 o apóstolo Paulo traz os ensinamentos necessários ao pregador diligente – segundo seus ensinamentos podemos entender que o pregador diligente é aquele que é cumpridor de sua missão – Leva as Boas Novas do Evangelho em todos os lugares em topo tempo.                 
                                       
O apóstolo Paulo inspirado pela perspectiva de sua morte e consciente do cumprimento de sua missão, convoca Timóteo a substituí-lo e assumir-se sozinho, levando em conta a mais alta incumbência: ser diligente na pregação da palavra (Evangelho) Para tanto, Paulo leva em consideração duas situações escatológicas fundamentais: a) Iminente volta do Senhor Jesus Cristo, a qual é narrada em Mt 24, e, consequentemente, b) O estabelecimento definitivo do Reino de Deus em sua plenitude, conforme configurado em Apocalipse 21.
Portanto, uma pergunta se faz necessária: Quais são as condições fundamentais para ser considerado por Deus, como “O PREGADOR DILIGENTE DIANTE DO MUNDO”, vejamos essas condições:
 
I–CONVOCADO OU CHAMADO para uma missão – (Timóteo é chamado por Paulo para ser seu sucessor): (C.4.v.1) Conjuro-te... ou seja, coloco-te por juramento diante de Deus e de Jesus Cristo, para que (C.4.v.2) pregues a palavra (Evangelho) é interessante perceber que o verbo está no tempo presente (C.4.v.2) Quero salientar que existe na Palavra de Deus – dois tipos de convocação: uma específica e outra geral – chamado ao sacerdócio profético; e o chamado para todos indistintamente, conforme Mt 28.19,20.
 
II. PREPARADO – (C.4.v.2) Instes a tempo e fora de tempo, significa “Ficar firme” ou “Fica no teu posto”; (a exemplo do cobrador de ônibus que pregava aos passageiros – um exemplo que vi (grifo meu). redarguas: contesta, contrapõe, rebate, repreendas: censura, admoesta, critica; exortes, ou seja: conforte ou console ou recomende – em tudo e em qualquer situação, não só sendo exemplo (testemunha), mas também corrigindo, repreendendo e exortando. Nesse sentido, o apóstolo Paulo estava mostrando a Timóteo a dupla dimensão do seu ministério: tanto de ações para corrigir, repreender e exortar aos seus irmãos na fé; como também de anunciar a palavra àqueles que não a conhecia. Nós cristãos atuais, também precisamos sentir de Deus o ânimo necessário para pregar o Evangelho e dar a devida formação àqueles que já fazem parte da igreja e/ou está ingressando nela. Um exemplo: o curso de Pregação para leigos, por iniciativa do pastor da igreja. Irmãos: eu aprendi desde a minha conversão há 32 anos a importância de se pregar o Evangelho, mesmo com pouco preparo... e o resultado foi ganhar a minha própria família para Jesus – uma família composta por um casal e dez filhos, além de netos e tantos outros parentes e amigos.
 
III. ENVIADO A PREGAR A SÃ DOUTRINA – (V.3) o apóstolo Paulo explica a urgência de se pregar o Evangelho, ou seja, em tempo e fora de tempo, (isto significa em todos os momentos) e a razão profética de Paulo é de que viria o tempo em que as pessoas não suportariam a sã doutrina. Cabe aqui uma pergunta: estamos vivendo esse tempo anunciado por Paulo? Nos últimos tempos nunca se viu na história do Cristianismo, tamanha crise nas igrejas locais – diminuição do amor fraterno (não se supre as necessidades uns dos outros), discórdias indesejáveis, não se ora mais como antes,  não se prega a Palavra como em tempos remotos. Jesus tinha plena razão em afirmar que os obreiros eram e são poucos e que os campos estão brancos para a ceifa? Jesus tinha razão quando disse que por se multiplicar a iniqüidade o amor de muitos esfriaria?
No final de dezembro de 2005, estive viajando em companhia de dois pastores por grande parte da Região Noroeste, Chapada Diamantina, visitando muitas igrejas locais. A maioria delas, com as lideranças esfaceladas, sem pastores, sem educadores religiosos, com suas estruturas comprometidas, inclusive financeiramente, além da cumplicidade moral e ética de líderes. Conflitos diversos, poucos membros e membros desestimulados – são situações reais que precisam de resolução urgente e em consonância com a sã doutrina, ou seja, com o ensino correto em harmonia com os dos apóstolos. A sã doutrina edifica a fé e protege contra a influência corruptora de falsos mestres. A integridade da doutrina, da fé e do diálogo é um empenho nas cartas pastorais.  
O versículo 4. diz que a causa é que muitos crentes não dão ouvidos à verdade, e sim às fábulas ou mitos comprometendo-se com ensinos falsos. 1ª. Tm 1.10 Paulo descreve as pessoas que tinham desejos de encontrar algo novo: eram os devassos, os mentirosos, os perjuros, e todos que eram contrários a sã doutrina, como os judeus e os gnósticos que se posicionavam como os “peritos em didática”, “doutores”, porém contradizendo e influenciando os verdadeiros crentes. Portanto, podemos afirmar que a uma emergente necessidade de cura espiritual no povo de Deus e de avivamento. Tarefa de todos nós e não apenas dos líderes. Habacuque já alertava... “aviva Senhor a tua obra...”.
Pregar o evangelho é estar preparado – (V.5) é ter equilíbrio espiritual, emocional e físico. Paulo disse a Timóteo e continua a nos dizer, ainda hoje, que devemos ser moderados em tudo, suportando os sofrimentos, evangelizando, cumprindo plenamente o ministério que nos foi proposto pelo Senhor Jesus.
 
Conclusão: O Senhor Deus quer fazer grandes coisas através dos cristãos verdadeiros. Ele quer salvar os homens, as mulheres, os jovens, os idosos, as crianças de todo o mundo. Ele quer convocar você a ser um pregador diligente da Palavra. Sinta-se convocado e comissionado pelo IDE de Jesus.  Ele quer usar-te na sua ceara. Renove, agora, o seu compromisso com o Senhor, para que ele te considere como um servo bom e fiel e te diga no porvir, entra servo meu para o gozo do teu Senhor, porque tive fome, estava nu, era estrangeiro, estava preso, estava carente de uma palavra de consolo, e me atendestes em minhas necessidades. Que Deus o abençoe e o ajude a ser um pregador diligente diante de um mundo em turbulência. Amém!
--------------------------------------------------------------
 
A CONFIANÇA QUE TRIUNFA
(Salmos 13)
Não é aquela que se deposita em São Paulo, São Pedro, São Benedito, Santo Antônio, Senhor do Bonfim, em Maria, no papa ou no pastor.
“É POSSÍVEL CONFIAR EM DEUS AINDA QUE A TRISTEZA BATA À PORTA.”
Ter confiança é ter certeza de algo, em algo ou em alguém. É aquela porção de fé que gera dependência.
A situação pela qual passava o Rei Davi, é mais comum do que se possa imaginar, – pode ocorrer com qualquer um de nós. O sentimento de culpa que corroía Davi, pode  levar-nos a desgastes físico, emocional, e ainda atingir nossa alma e espírito – principalmente, quando nos encontramos em situações de profunda tristeza, angústia, lamento, dor, insegurança, medo, distanciamento de Deus por falta de vigilância e expostos a perseguições. São dimensões da nossa existência. Vejamos:
DIMENSÕES EQUIVOCADAS DO HOMEM PARA COM DEUS.
1. ESQUECIMENTO – é uma condição humana; não divina. O sentimento de esquecimento é do homem, conforme Sl 13.1 – “Até quando te esquecerás de mim, Senhor...” – o homem é quem se sente nessa condição de conviver com o esquecimento, jamais, Deus. É condição meramente humana.
2. ESCONDERIJO – É também uma condição humana, jamais divina. É o homem quem afirma que Deus esconde o seu rosto. “Até quando esconderás de mim o teu rosto?”. É importante entender que Deus é Santo, Puro, Perfeito; – por outro lado, o ser humano é pecador, impuro, imperfeito – condições que o impede de ter relação direta com o ser Soberano, – Deus. A menos que seja no plano da fé e da experiência pessoal. Condição cristocêntrica e neotestamentária, – possível a todas as pessoas – a qual pode ser identificada nas palavras de João 1.10,11, 12 – que diz: “Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.” NVI Em verdade o desejo de Deus, desde o início, foi de estar com homem, pois era assim, conforme descrito nos 3 capítulos iniciais de Gênesis, porém, é o homem quem criou a barreira (pecado) entre ele e o Pai. Gn 3.10 a última parte do versículo diz: “... porque estava nu; por isso me escondi.” porque Deus tudo vê e tudo sabe, pois ele é Onipresente, Onipotente e Onisciente.
“É a condição humana que nos limita ao tempo e espaço, e – isto é fruto da nossa finitude, quer admitamos ou não”. (U.S.O).
3. TEMPORALIDADE – a expressão anterior: “Até quando...” implica dizer da possibilidade de um tempo futuro. Deus é Eterno – Senhor e Criador do tempo cronológico. Dimensão temporal a qual nos encontramos, envelhecemos e morremos. Se quisermos falar em tempo de Deus, temos que considerar o tempo Kairós.
4. DESVANTAGEM – sentimento diminuto frente ao inimigo, vez que, não se sente protegido pelo Deus Soberano.
Faz-se interessante perceber o salmista Davi, mudando de perspectivas. Agora ele já não se coloca com a ênfase de antes – em questionar ou querer saber “até quando” o Senhor atenderia nas suas inquietações. Sabiamente o Rei Davi que teve muitos amigos; e em contrapartida, muitos inimigos – sentia-se incomodado, por um lado, por ter agregado inimigos, e isto, o deixava em situação de desconforto como um líder governante. Salmos 13.4 Para que o meu inimigo não diga: prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar. Mas, em tempo, o Rei Davi, muda as suas expectativas para com Deus – demonstrando, fé, confiança de que Deus ao seu tempo o ajudaria o perdoaria e o ajudaria a resolverá todos os problemas. Por isso é que Davi percebe que – melhor que questionar a Deus é depender de Deus. É Deus quem atende; é Deus quem ouve; é Deus quem ilumina. Analise abaixo.
DIMENSÕES NÃO EQUIVOCADAS DO HOMEM PARA COM DEUS (Ilustração:  falar do culto pagão do meu pai)
1. ATENDE – Deus é aquele que nos entende e nos atende à medida da nossa confiança na sua pessoa. Deus conhece a nossa mente e coração – e atende os nossos desejos se eles são dignos. Essa dimensão também é uma dimensão da existência humana, mas, agrada a Deus, pois ele sabe que o nosso sentimento é de dependência, de humildade; não de arrogância, não de engano. O salmista ponderou consigo mesmo ao dizer: “Atende-me...”.
2. OUVE – Há na forma como o salmista se expressa, o desejo de que Deus o ouça e atenda as suas preces. É evidente que Deus ouve a qualquer cristão quando se coloca na dependência dele como aquele que não é tardio em nos socorrer.
3. ILUMINA – há uma clareza do salmista Davi, em desejar que Deus o ilumine 13.3 última parte do versículo “ilumina os meus olhos...”. Certamente o salmista percebe e sente que para enxergar e ter discernimento na sua vida carece da luz de Deus sobre os seus olhos. O RECONHECIMENTO DE DAVI. II Samuel 12.13 “Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás”.
 
Conclusão:
Nós a exemplo de Davi, precisamos confiar em Deus e nas suas providências, aguardando com confiança de modo que o projeto que ele colocou sobre os nossos ombros siga em frente. Os Salmos 13.5 e 6 disse Davi: “Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração. Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem”.  Que Deus nos abençoe.
 
 

 

Translate this Page

Rating: 2.7/5 (82 votos)

ONLINE
1